“RIO NEIVA – RODAS D’ÁGUA E AGRO-SISTEMA TRADICIONAL”, Rogério Barreto, Raimundo Castro, Manuel Delfim Pereira e José Oliveira, livro .pt

Rio Neiva, Junta de Freguesia de Barroselas, 2013

Esta obra é o resultado de um projecto de recolha e pesquisa centrado no rio Neiva e no seu vale iniciado em 1984. Aborda os mais variados aspectos geográficos, morfológicos, geológicos, hidrográficos, a flora e a fauna, e todos os sistemas hídricos.

Estão aqui todos os edifícios, desde a nascente à foz, onde estavam instalados os mais de trezentos engenhos, que eram movidos pelas águas do Neiva: moinhos, azenhas, lagares de azeite, engenhos de serração, tornearia, engenhos de linho, fulões, estanca rios, rodas de água e pesqueiras. De referir ainda que as primeiras páginas são dedicadas aos poetas que cantaram o Neiva, entre os quais Sá de Miranda.

Trata-se de uma obra seminal e uma edição de elevado valor patrimonial da iniciativa da União de Freguesias de Barroselas e Carvoeiro. O livro “Rio Neiva – Rodas d’água e agro-sistema tradicional” poderá ser adquirido na sede da junta pelo valor simbólico de 20 euros.
www.barroselas-carvoeiro.com

Rio Neiva – Rodas d’água e agro-sistema tradicional

O livro estará disponível durante o Soundville 2018 no espaço comercial de merchandising do evento. Será também patente uma exposição alusiva à relação da obra com a Azenha das Pesqueiras.

“SEM TÍTULO”, Jorge Maciel .pt

Jorge Maciel

Jorge Maciel é um respigador por natureza. Alguém que colecciona o que os outros deitam fora, alguém que acumula e tenta ordenar o mundo por meio do que a maioria acha desperdício. Foi na ESAD das Caldas da Rainha que consolidou a forma de dar ordem ao material recolhido, sejam caixas de cartão, embalagens vazias, móveis antigos ou mesmo pedaços de natureza.
Nada é construído ao acaso, tudo e reconstruído e reinterpretado com especial atenção ao detalhe. As variadas técnicas que emprega, como a carpintaria, serralharia, pintura, serigrafia, cofragem entre outras, surgem de uma aprendizagem constante com o meio com o qual se relaciona.
O seu trabalho surge sob a forma de instalações, que devido à sua escala convidam o público a fazer parte integrante e onde a multiplicidade de referencias convergentes apela ao pensamento cognitivo. in Festival A Porta
www.colaquetemcola.blogspot.com

Colectivo G.I.S, Não há cá pão para malucos, Festival nóc nóc, Guimarães, 2014

“EL RUIDO DE LAS COSAS”, Fuera de Foco .ar

Fuera de Foco

Há alguns milhares de anos, um homem de Neandertal refugiado na sua caverna, sem poder sair, desenha numa parede e grita connosco no tempo. Séculos depois, um piano…
Hoje, objectos como ferramentas complexas e desajeitadas deixam-nos com uma história surpreendente, única, harmónica, talvez distópica: as coisas que nos cercam, as suas palavras, as suas reclamações, podem dizer-nos o que não ouvimos, o que não sabemos, o que nós ignoramos. Hoje, talvez como então, eu pergunto-me o que eu sou, o que é a música. Objectos num espaço… e num tempo… vibrando ao mesmo tempo para construir um universo sonoro exponencial, único e efêmero.
www.instagram.com/fueradefocoo

 

“AMATERASU”, Lázaro Pereira e Diogo Carvalho .fr/pt

Lázaro Pereira

Nascido em Orleães, França, com um começo na música clássica, Lázaro Pereira reúne influências que vão de Lizts a Sakamoto, do hip-hop dos IAM ao rock dos Black Sabbath, da eletrónica de Jean Michele Jarre à dos Kraftwerk, e dos filmes de ficção científica aos animes. É, no entanto, na música eletrónica que encontra a possibilidade de explorar a sua transversalidade, fazendo-o entre linhas minimalistas e ambientais.
A música de Lázaro Pereira enquanto objeto social torna-se numa ferramenta que introduz uma nova ligação entre o físico e o psicológico, explorando diversos contextos da psique humana. A componente de vídeo deste espectáculo especial destinado à grande abertura do festival compete ao artista visual Diogo Carvalho.
www.lazaropereira.bandcamp.com